Antropologia da dor

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“De uma condição social e cultural para outra e conforme sua historia pessoal, os homens não reagem da mesma forma a um ferimento ou uma afecção idênticos.” “A anatomia e a fisiologia são insuficientes para explicar essas variações sociais, culturais, pessoais e até contextuais.” “A dor é primeiramente um fato de situação”
A dor depende de cada individuo não da para avalia-la de forma igual para todos.
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“Os profissionais de serviços de cuidados paliativos sabem que uma palavra amiga ou uma mão na fronte, a presença junto a cabeceira da pessoa doente são os mais eficazes dos antálgicos, ainda que não sejam suficientes.” “Durante muito tempo, na tradição de Aristóteles, a dor foi concebida como uma forma particular de emoção” “Mais tarde, a filosofia mecanista, principalmente na obra de Descartes, inscreveu a dor como uma Sensação produzida pela maquina corporal. A parte do homem na construção de seu sofrimento era então ocultada:” “A psicologia ou a filosofia apresentavam o relato de casos de dor, isto é, a impressão subjetiva do individuo.” “Uma mecânica neural e cerebral levava o influxo doloroso e o mantinha; O homem era uma Hipotese secundaria, e até insignificante, a “maquina do corpo” sendo a única concernida. Entretanto, para compreender as sensações que implicam o corpo, é necessário buscar sua razão de ser não no corpo do individuo, mas no próprio individuo com toda complexidade de sua historia pessoal.”
Ao que parece ele quase diz que a dor é psicológica de certa forma.
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“Atualmente, já não se pensa que a dor seja efeito especifico da exasperação das sensações, a consequência de uma sobrecarga que ultrapassa os limites normais de funcionamento dos órgão” “o Caminho as dor serve-se de portas que a tornam mais lenta, amortecem-na ou aceleram sua passagem. Outras percepções sensoriais entram em ressonância e contribuem para modula-la (calor, frio, massagem etc.) Algumas condições inibem (concentração, relaxamento, diversão etc.).

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