Antonio gramsci

491 palavras 2 páginas
No final do século XIX a sociedade era dominada por um governo capitalista, onde os indivíduos de menor poder eram subalternos aos mais poderosos economicamente. Foi nessa época que os trabalhadores ganharam o direito de fazer greve, formar sindicato e organizar partidos, e isso era indicio de que as classes subalternas poderiam se organizar e que os grupos dominantes atuam nessas organizações e instituições para difundir as concepções das pessoas em sua maneira de pensar e agir, e obter o consentimento às suas ideias e governo. Antonio Gramsci era contrário a esse tipo de governo capitalista, pois para ele “se as massas prestam o seu consentimento ao Estado capitalista, o Estado torna-se hegemônico, exercendo a direção intelectual e moral da sociedade”. Ele descobre a importância de um movimento intelectual para difundir novas concepções de mundo que elevem a consciência civil das massas populares e produzam novos comportamentos, de uma reforma intelectual e moral. Para Gramsci não adiantava a sociedade ser democrática, ter o direito de escolher seus dirigentes se as massas tinham dificuldades para se organizar politicamente, para se expressar com coerência e de forma unitária e ainda lhes faltavam elementos conceituais para criticar seus governantes. A escola italiana estava em crise, e não podia responder as exigências econômicas, sociais e políticas, e por isso era preciso criar um novo princípio educativo. As escolas profissionalizantes formavam trabalhadores para serem empregados de outros, e não para serem independentes, terem poder na sociedade, o seu ensino não estava voltado para preparar dirigentes. Pensando em tudo isso, Antonio Gramsci vê a escola numa forma política, onde poderiam ser formados cidadãos críticos, sem serem inferiores aos outros. Ele defende a organização de uma Escola Unitária visando a consciência coletiva, o senso comum, o pensamento filosófico. A Escola Unitária lutava pela igualdade social, ela queria superar

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