Antigo egito

6150 palavras 25 páginas
Indumentária no Egito na Antiguidade
Quem lê o historiador grego Heródoto sente o interesse e a curiosidade que o Egito despertava nos gregos. É verdade que muitos costumes e práticas dos egípcios na
Antigüidade eram ridicularizados pelos gregos. Neste caso estavam, entre outras, as preces que dirigiam aos bois ao invés de sacrificá-los ou a adoração às enguias que não eram comidas por eles. Mas, por trás da ironia, escondia-se o respeito e a fascinação por aquela civilização.
Pirâmides, templos, esfinges, hieróglifos e cultos religiosos considerados esquisitos exerciam uma atração misteriosa sobre os intelectuais gregos que não hesitavam em peregrinar pelo vale do Nilo em busca de soluções para os grandes problemas da humanidade. O prestígio do Egito, como local da ciência hermética, acessível somente aos iniciados, perdurou através de toda a Antigüidade e atravessou os séculos, favorecido pelo desconhecimento dos hieróglifos que, até Champollion, desafiaram todas as tentativas de decifrá-los. Hoje o fascínio pelo Egito antigo ainda se mantém graças às obras monumentais que permanecem vivas e acessíveis.
Fontes
Antes das descobertas arqueológicas e da decifração dos hieróglifos, as fontes por excelência para o estudo da história do Egito eram, além da Bíblia, os autores antigos, especialmente gregos. Entre estes se destacam Hecateu de Mileto (século VI a V AC.) e
Heródoto (480 a 425). Hecateu de Mileto viveu na época das guerras entre gregos e persas. Visitou o Egito cerca de um século antes de Heródoto, deixando um relato de suas viagens, do qual só restam fragmentos. Estes serviram de base para o trabalho de
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Heródoto, que nos dá uma interessante descrição do Egito, a qual, até o século XIX, era a principal fonte para o estudo de sua história. Heródoto não entendia os hieróglifos e desconhecia, quase completamente, as doutrinas e crenças egípcias. Outra fonte importante encontra-se na obra de Máneton, um sacerdote egípcio que, a pedido

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