Antiamericanismo

O antiamericanismo é uma posição hostil em relação a política, cultura e sociedade americana como um todo. A sua base provem a cima de tudo, de um sentimento de contra hegemonia, segundo Jean Baudrillard, todos os países ou estados ao longo da história tem a tendência de nutrir um sentimento de oposição à uma determinada hegemonia dominante em um sistema internacional, no caso dos dias de hoje, no sistema internacional contemporâneo, os países secundários e de terceiro mundo, tendem a assumir automaticamente posição contrária à hegemonia dominante, no caso, os Estados Unidos.
Essa oposição pode ter origem tanto por políticas coercivas, ou de alguma forma prejudicaram certo país (ou certos países) para a manutenção do status quo, ou simplesmente por um desejo almejado pelos países de assumir essa posição hegemônica, a qual não lhes pertence. Podemos citar como um grande causa do antiamericanismo, as políticas de combate ao Terror, praticadas por George W. Bush contra países como o Iraque, Afeganistão, Líbia, Irã e Paquistão, segundo Baudrillard, essas políticas de uso extremo do Hard Power apenas contribuem para disseminação de sentimento vingativo na população Árabe, onde aqueles que antigamente não gostavam das políticas e culturas norte-americanas passam odiar cada vez mais, e aqueles não nada tinham contra, agora passam a odiar também.
Segundo Argemiro Procópio a reação norte-americana e os bombardeios do Afeganistão são estratégias inadequadas de combate ao terrorismo, por desconsiderar suas causas, que repousam nas desigualdades entre as nações e nos descontentamentos sociais. Ou seja, a melhor forma de combater o Terrorismo sem que gere o crescimento do ódio entre as culturas é no combate à própria desigualdade econômica e social entre os países. A demonstração do poderio bélico dos Estados Unidos – de seus gigantescos porta-aviões, de sua portentosa força aérea, de suas divisões com guerreiros fantasiados de invencibilidade – tão enaltecidos após a II