Anti-septicos

3056 palavras 13 páginas
INTRODUÇÃO

A aplicação de procedimentos de desinfecção data de longo tempo da história, existindo diversas evidências sobre o uso desses processos, como citações bíblicas referentes ao uso de fogo e água fervente para tratar materiais e vestimentas de soldados que retornavam das guerras, com o objetivo de impedir a transmissão de doenças. Também com esta finalidade, Aristóteles instruiu Alexandre, O Grande, a oferecer somente água fervida e ferver os uniformes de seus soldados.
Um dos primeiros investigadores foi Girolamo Fracastoro (1478-1553) que escreveu três livros sobre as causas das doenças contagiosas, propondo que as infecções eram causadas pela passagem de corpos diminutos capazes de se multiplicar de uma pessoa para outra.
Um marco na história da microbiologia é o holandês Anton Van Leeuwenhoek (1676), fabricante amador de microscópios e primeiro ser humano a ver um microorganismo. Em um de seus experimentos, observou o efeito letal de diversas substâncias, inclusive o vinagre, sobre o que ele denominava de pequenos animais.
Desde o século XVIII, descobriu-se que certos micróbios eram os agentes causadores de muitas doenças graves. Em 1750, Joseph Pringle, um médico inglês, publicou três interessantes artigos comparando a resistência à putrefação devido à aplicação de substâncias as quais ele chamou de anti-sépticos.
Não cessaram as pesquisas sobre substâncias capazes de atacar protozoários, bactérias, fungos etc. Nas primeiras investigações um ponto fundamental era a prevenção da putrefação, e as investigações dirigiam-se a determinar que quantidade de um agente devia acrescentar a uma solução dada para que as bactérias presentes acidentalmente não prosperassem. Mas por várias razões este era um método inexato.
A importância do controle dos microrganismos no campo da higiene, da indústria e da agricultura ensejou técnicas para a eliminação dos agentes patogênicos: uma dessas técnicas é a elaboração e a síntese de anti-sépticos. E, hoje em dia,

Relacionados

  • Anti-sépticos e desinfetantes
    4670 palavras | 19 páginas
  • Desinfetantes e anti-séptico
    480 palavras | 2 páginas
  • Uso excessivo do anti-septico bucal
    667 palavras | 3 páginas
  • testar diferntes anti-septicos nocontrole de crescimento de microrganismo
    411 palavras | 2 páginas
  • SEMIOTICA
    325 palavras | 2 páginas
  • jahaha
    1953 palavras | 8 páginas
  • Antissepticos
    5655 palavras | 23 páginas
  • Agentes quimicos para limpeza
    728 palavras | 3 páginas
  • Aromaterapia
    481 palavras | 2 páginas
  • Levagem de mãos
    3111 palavras | 13 páginas