Antes tarde do que nunca: o grito de socorro da vitima de violência sexual

929 palavras 4 páginas
Antes tarde do que nunca: o grito de socorro da vitima de violência sexual

A temática relacionada a abuso sexual de crianças ou adolescentes é antiga no meio social, porém as discussões se tornaram realidade possível a partir do momento em que se ficou inviável conte-lo dentro da mentira, ou sob a forma de segredo. Amazarray e koller (1998) apud Padilha e Gomide (2004) afirmam que as taxas de ocorrência reais de abuso sexual são provavelmente mais elevadas que as estimativas existentes, já que a maioria dos casos nunca é revelada. Questões ainda não respondidas abrem espaços para a pesquisa cientifica na busca de informações sobre o abuso sexual. Somente a partir dos anos 80 é que surgiram campanhas internacionais de sensibilização a respeito do tema, em especial sobre a violência sexual incestuosa, que vieram a atingir escolas, hospitais e tribunais de justiça. Até então, estas informações eram segredo mantido no espaço intrafamiliar (Pizá & Barbosa 2004). Mesmo considerando o baixo índice de denuncias, os levantamentos sobre ocorrências no Brasil impressionam (Padilha e Gomide, 2004). Três aspectos são comuns para a definição de abuso sexual: dificuldade de compreensão por parte da criança sobre sua participação na relação abusiva; o uso da criança pelo adulto para a propria estimulação sexual e; o comportamento coercitivo do adulto que não é identificado facilmente (Amazarry & Koller (1989) apud Padilha e Gomide (2004). Através da pesquisa “Pedofilia: em defesa de um corpo em desenvolvimento”, foram desenvolvidas palestras com o objetivo de promover um esclarecimento e uma reflexão junto à sociedade local (município de Vassouras/RJ) sobre o crime de abuso sexual com crianças ou adolescentes. Falar de pedofilia, em uma sociedade onde a cultura local tem como regra o silêncio, corre-se o risco de encontrar uma resistência a temática proposta, já que ao conceito de violência ultrapassa vários sentidos. Segundo Gonçalves (2003) apud Brito(2011) “a violência está

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