ANSEIO E BUSCA Valma

ANSEIO/BUSCA E RAIVA (VALMA LAIGNIER DE SOUZA BARROSO)

A fase do anseio e busca, pode durar meses e até anos, onde há a negação da perda e desejo que a figura perdida retorne os pensamentos são ocupados com o morto constantemente. “Anseio é uma resposta normal ao luto”. Quando ele diminui pode ser um sinal de o luto está terminando (Worden, 1978, p. 39). Nessa fase há uma dificuldade de reconhecer a perda e uma tentativa de fazer as coisas voltarem a ser como eram antes da morte. Impõe-se o teste da realidade e quase sempre há uma busca por reaver a pessoa novamente. Quando o indivíduo percebe que o retorno na pessoa com vida é impossível, os sentimentos de frustação que podem vir acompanhado de manifestações de desespero ou raiva.

Quando alguém perde uma pessoa que ama, é comum que sinta raiva. A raiva tem duas origens. Um da frustação, e outra de uma sensação de desamparo regressivo. Qualquer que seja a fonte é verdade que muitas pessoas sentem uma raiva intensa, mas elas nem sempre associam como raiva da pessoa que faleceu. Essa raiva é real e deve ser direcionada para algum lugar de forma que se ela não for direcionada para a pessoa que compareceu, os alvos será outro pessoas acusando-a da responsabilidade pela morte. A linha de raciocínio é a de se alguém pudesse ser culpado, então seria responsabilizado e assim a perda poderia ser evitada. As pessoas culpam o médico, o diretor do funeral, membros da família, um amigo insensível e frequentemente Deus.

Uma das mais arriscada adaptações da raiva é postura de voltar a raiva para dentro de si próprio. Num caso severo de retroflexão, uma pessoa com raiva que também está deprimida pode ter uma conduta suicida, tanto em pensamento quanto na ação.

Algum dos sentimentos de raiva vem da dor intensa vivida durante o luto, e um conselheiro pode ajudar o paciente a entrar em contado com isso. Entretanto, na maioria das vezes não é produtivo abordar o assunto da raiva diretamente. Por exemplo, em muitos casos, se