Anfíbios

ANFÍBIO

Origem Evolutiva

Os anfíbios surgiram há cerca de 350 milhões de anos, e foram os primeiros animais vertebrados terrestres. Estudos de fósseis sugerem que o grupo teria evoluído a partir dos peixes pulmonados de nadadeira lobada. Em relação aos peixes (seus antecessores) os anfíbios possuem maior independência da água, contudo ainda não representam seres verdadeiramente terrestres, tendo a necessidade de viver em locais úmidos mesmo quando adultos. A busca pelo ambiente terrestre foi “estimulada” pela maior taxa de oxigênio que se encontra dissolvida na água e também a vantagem de menor competição por alimentos num meio pouco explorado.

A pele dos anfíbios é: permeável, úmida, sem escamas e bem irrigada por vasos sangüíneos, assume grande importância nas trocas de gases. Essa pele especial é que garante a maior absorção do oxigênio, superando a respiração pulmonar. Por outro lado, a presença de uma pele tão permeável trás problemas, dificultando a sobrevivência no ambiente terrestre, a perda de grandes quantidades de água por transpiração pode levar à desidratação.

O nome anfíbio refere-se justamente a essa vida dupla (anfi = ambos + bio = vida)

Classificação

Os Urodelos (uro = cauda): tetrápodes com cauda e aspecto de lagarto.
Ex.: Salamandras.

Os Anuros (a = sem + uro = cauda): corpos curtos sem cauda. São tetrápodes com adaptação para o salto, a maioria apresenta metamorfose completa, mas alguns já saem dos ovos com a forma adulta, não apresentando metamorfose.
Ex.: sapos, pererecas e rãs.

Os Gimnofionos (gimno = nu + ofio = cobra): anfíbios sem patas.
Ex.: Cobras-cegas.

Os Anfíbios e o Homem

Os sapos, rãs e pererecas são animais de extrema importância para o equilíbrio da natureza: eles controlam a população de insetos e de outros animais invertebrados e servem de comida para muitas espécies de répteis, aves e mamíferos.

Se não fossem os anfíbios, o mundo teria tantos insetos (pernilongos, moscas, etc.) que a