Anemia

UNIMONTE – PÓS GRADUAÇÃO – ENFERMAGEM EM NEONATOLOGIA INTENSIVA

Anemia Neonatal – Política Transfusional

De acordo com os estudos é difícil descrever uma definição de valores hematológicos normal no período neonatal, pois há uma variação dos valores normais quando citamos o recém-nascido termo, já que estes valores não se encaixam aos recém nascidos de pré-termo e muito menos no de baixo peso e no extremo baixo peso ao nascer.
Verifica-se que durante as primeiras horas após o parto, ocorre um aumento dos valores do hematócrito, da hemoglobina e dos eritrócitos. O aumento da oxigenação sanguínea após o nascimento resulta nos recém-nascidos de termo na diminuição de produção de eritrócitos, refletindo assim na adaptação natural ao meio extra-uterino. A concentração de hemoglobina diminuiu nos primeiros 2 a 3 meses de vida, sendo um fenômeno fisiológico. Nos recém-nascidos de pré-termo a diminuição da hemoglobina é mais acentuada e o limite inferior varia com o grau de prematuridade.
No recém-nascido de pré-termo verifica-se uma anemia precoce e uma tardia, sendo esta a verdadeira anemia da prematuridade. A anemia precoce ocorre nas primeiras 2 semanas de vida e relaciona-se com as perdas sanguíneas ao nascer ou perdas iatrogênicas. A Anemia tardia instala-se lenta e progressivamente após a 2º semana de vida e resulta principalmente da falta de estimulação medular eritrocitária.
Conforme o estudo mostrado, são várias as estratégias proposta para reduzir o número das transfusões de GR em RN de pré-termo, como: Evitar a prematuridade; Laqueação tardia do cordão umbilical; Limitação das colheitas sanguíneas; uso de critérios transfusionais restritivos.
O uso de r-EPO visa estimular a eritropoiese, o seu uso, no entanto deve estar inserido numa estratégia global de redução das necessidades transfusionais onde a redução da esfoliação sanguínea iatrogênica e o uso de critérios transfusionais é de grande importância.
O uso de critérios transfusionais restritivos