ANALISE SEMIOTICA DO FILME RAPA NUI

ANÁLISE SEMIÓTICA NO FILME “RAPA NUI – UMBIGO DO UNIVERSO”
Janayna Greve Braga
Natália Cerutti Facco
Juliane Amaral Jacobsen
Crislene Fernandes Pereira Verão
Introdução
Apesar de o homem ao longo dos anos ter dito e acreditado que sua comunicação se dá por inteira, ou quase completamente, através da linguagem verbal falada ou escrita, desde os primórdios da humanidade este se vale de muitos outros meios de expressão e comunicação que complementam - em sua maioria de forma oculta e subjetiva – sua comunicabilidade. Diga-se que existem duas ciências que correspondem à linguagem, a primeira caracteriza-se por ser a ciência da linguagem verbal ou lingüística, e a segunda, de um modo muito mais amplo, estuda todo e qualquer tipo de linguagem, a esta, podemos dar o nome de semiótica, SANTAELLA (1999). É praticamente impossível desentrelaçar as duas ciências, já que se observarmos de um modo mais profundo, uma tem por fim complementar a outra. Utilizando-se da teoria da concepção triádica - primeiridade (caracterizada como sendo a primeira vez que a mente interpretante entra em contato com o objeto), secundidade (a compreensão e a reflexão profunda sobre o objeto em questão, levando-se em conta experiências vivenciadas pelo próprio interpretante) e terceiridade (interpretação final do objeto, onde diga-se haver mais um processo de reflexão que finalmente leva o interpretante a elaborar uma conclusão sobre a temática geral ou específica do objeto) - proposta por PIERCE (1839-1914), faremos uma análise semiótica do filme “Rapa Nui – O Umbigo do Universo (1994)”. Salienta-se que esta é uma análise superficial da obra, já que podemos dizer que o mundo da semiótica é vasto e de várias interpretações que nos levam a várias conclusões diferentes sobre um único objeto, sendo impossível sintetizar em um único estudo todas as interpretações possíveis sobre o filme, que por sua vez apresenta uma vasta complexidade e intertextualidade semiótica. Este trabalho é