Analise do caso Isadora

684 palavras 3 páginas
Universidade de Pernambuco – Campus Garanhuns
Curso de Bacharel em Psicologia – Formação Psicólogo
Disciplina de Psicologia Clínica
Profª Lindair Araújo

Aluna: Tatiana Silva Vilaça

Análise do Caso Isadora

Garanhuns – PE
2014
Isadora foi diagnosticada com psicose não especificada (298.9 – C. I. D. 9), apresentava delírios com alucinações visuais e auditivas. Isadora dizia ouvir vozes que a xingavam, ela chamava essa voz de demônio, que dizia coisas ruins sobre ela, à depreciando. Também dizia que todos (vizinhos, amigos, família) estavam falando mal dela. Todos os seus delírios tinham conteúdos eróticos voltados para o tema de homossexualidade, pois Isadora se dizia gostar de mulheres e tinha um caso com uma ex-aluna. Por várias vezes tinha tentado suicídio.
Isadora sempre teve uma grande dificuldade de assumir a sua homossexualidade devido ao preconceito social e principalmente familiar, num olhar psicanalítico podemos apontar a sua psicose como uma forma de defesa, até dela mesmo, para esconder os seus desejos. Ribeiro (2005) diz que Winnicott traz a ideia de que o indivíduo depende do ambiente para se constituir e terá que se defender das falhas no início de tal constituição, sendo a psicose uma organização defensiva que se articula contra essas falhas extremamente precoces. Nesse caso o bebê não pode se defender das falhas do ambiente enquanto depende absolutamente do mesmo, e a psicose é o que surge como defesa dessa falha, que vai dizer respeito ao momento de constituição do eu. Essa mesma autora apresenta também a concepção de Freud, de que como o psiquismo defende-se e busca o prazer e o adoecimento se dá devido as diferentes formas de organização dessas defesas, a psicose apresenta-se como uma delas. Dessa forma Isadora está defendendo-se inconscientemente de uma ideia insuportável para sua existência devido a tudo que ela sofreu, para isso ela cria outra realidade, outra forma de externar esse

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