Analise de uma obra da exposição marcantonio vilaca na fortaleza de são josé de macapá. (obra: banzeiro, 2010, madeira).

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
PRÓ-REITORIA DE ENSINO E GRADUAÇÃO
COLEGIADO DE ARTES VISUAIS
INARA MACIEL GUIMARÃES - 200984048
KEITIANE DRIELLE NASCIMENTO DOS REIS - 200984005

Analise de uma obra da Exposição Marcantonio Vilaca na Fortaleza de São José de Macapá.
(OBRA: BANZEIRO, 2010, madeira).

Marcone Moreira

O artista amadureceu um vocabulário visual próprio muito cedo, caracterizado pelo uso de materiais como madeiras desgastadas pelo tempo, nylon de sacolas, papelão, restos de portas, embarcações, carrocerias de caminhão, caixotes, um repertório de coisas prontas para se tornarem lixo caso o artista não as retirasse da condição periférica em que se encontravam. À apropriação desses materiais, segue-se um trabalho de edição dos fragmentos coletados. O artista não interfere manualmente em nenhum material, atua como um hábil construtor/editor de formas geométricas e composições cromáticas, com finalidade pictórica, a partir dos elementos que tem à mão. Este procedimento se desdobra em uma fisionomia que acarreta inúmeras possibilidades de diálogo entre a sua obra e referências da história da arte. É possível afirmar, por exemplo, que estamos diante de um artista que assimilou as lições do construtivismo e soube aplicá-las de maneira original, valendo-se da estratégia do ready-made, dentro de uma certa estética do precário, que encontra forte ressonância no contexto artístico em que o artista vive, o estado do Pará, no norte do Brasil.

BANZEIRO, MARCONE MOREIRA.

O artista reside e trabalha e trabalho em Marabá no Pará, cidade entrecruzada por dois grandes rios, o Tocantins e o Itacaiúnas, portanto o contato com esse ambiente é naturalmente constante.
O processo de pesquisa do artista se deu pela observação dos estaleiros localizados às margens desses rios, para observar e recolher materiais destinados à

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