Analise de ppp

Toda escola tem objetivos que deseja alcançar metas a cumprir e sonhos a realizar. O conjunto dessas pretensões, bem como os meios para concretizá-las ganhou um forte aliado desde a promulgação da lei de diretrizes e bases da educação (LDB), em 1996, que definiu que toda escola precisa ter um projeto político pedagógico. Esse documento deve explicitar todas as características que gestores, professores funcionários, pais e alunos pretendem construir na unidade e qual a formação querem ali estudar.
Para se elaborar um bom projeto político pedagógico é preciso que todos conheçam bem a realidade da comunidade de em que se inserem, e deve ser pautada em estratégias que deem voz a todos os atores da comunidade escolar como por exemplo: funcionários, pais, professores e alunos. E essa mobilização é por excelência tarefa do diretor. Infelizmente, muitos gestores veem o PPP como mera formalidade a ser cumprida por exigência legal, sendo uma das razões pelas quais há quem prepare o documento às pressas, sem fazer as pesquisas essenciais para retratar as reais necessidades da escola, ou simplesmente copie um modelo pronto, ou ainda confundem projeto com plano, é certo que o plano diretor da escola como conjunto de objetivos, metas e procedimentos fazem parte do projeto, mas não é sua totalidade. Alguns erros devem ser evitados para que o PPP possa ser utilizado como aliado na educação, tais erros como comprar modelos prontos ou encomendar o PPP a consultores externos, deixar o PPP guardado sem ser revisitado e ignorar os conflitos de ideias que surgem durantes os debates.
Um bom projeto pedagógico deve conter antes de tudo, a realidade da comunidade, para em seguida se estabelecer o plano de intenções, que é um pano de fundo para o desenvolvimento da proposta. Uma boa opção para buscar o marco referencial do PPP são os planos municipal e estadual de educação, quando existirem na rede, mas é importantíssimo que a escola detalhe os próprios valores, que devem ser discutidos