Analise da obra a bagasseira

1258 palavras 6 páginas
ANÁLISE DA OBRA A BAGACEIRA DE JOSÉ AMÉRICO DE ALMEIDA No livro a Bagaceira de José Américo de Almeida, a história passa-se no tempo cronológico (tempo contado no relógio, dias, meses, horas, calendário). O narrador é observador, ou seja, só narra a historia e não participa dela. Encontra-se na 3° pessoa, os temas trabalhados dentro do contexto do livro são: a seca do nordeste, visão brutal e autoritária, visão rustica dos sertanejos. DETERMINANTE DE ESPAÇO A história se passa no ambiente de uma fazenda (Marzagão), onde há um engenho de cana, elemento fundamental para a organização econômica e social do nordeste brasileiro. SOBRE O AUTOR José Américo de Almeida: Formou-se em direito pela Faculdade de Direito do Recife em 1908, tendo sido promotor público da comarca do Recife, promotor público da comarca de Sousa na Paraíba, procurador geral do estado da Paraíba aos vinte e quatro anos de idade, secretário de governo, deputado federal, interventor, ministro da viação de obras públicas nos dois governos de Getúlio Vargas, senador, ministro do Tribunal de Contas da União, governador da Paraíba, fundador da Universidade Federal da Paraíba e seu primeiro reitor. Américo chegou a ser pré-candidato à Presidência da República, apoiado por Vargas para as eleições de 1938, porém as mesmas não aconteceram, em razão do golpe dado por Getúlio em 1937, que deu início à ditadura do Estado Novo. Destacou-se no cenário nacional com a publicação de A Bagaceira de 1928, romance inaugural do chamado Romance de 30. CARACTERISTICAS DOS PERSONAGENS Dagoberto Marçau - Proprietário do engenho Mazagão, simboliza a prepotência, contrapondo-se à fraqueza dos trabalhadores da bagaceira. Considera-se "dono " da justiça e seu código é simples: "O que está na terra é da terra". Se ele é o senhor da terra, tudo que nela dá é

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