Analise da forma e do espaço

Flávia de Araújo Leite
Vanessa Marques Gargaro

ANÁLISE DA FORMA E DO ESPAÇO A PARTIR DE OBRAS ARQUITETÔNICAS

Centro Universitário Toledo
Araçatuba-SP
2013 Introdução

A arquitetura tem importância não apenas por nos servir de abrigo, mas por ultrapassar este papel e nos dizer sobre o mundo, podendo representar ideais sociais, afirmações politicas, serem ícones culturais, enfim, comunicar conosco, sendo capaz de provocar reações diversas de cunho emocional, nos fazendo sentir e também pensar. A essência da arquitetura está no fato de que ela age como um vocabulário tridimensional que inclui o homem. Ela provém, não de um conjunto de alturas, comprimentos e larguras dos elementos, mas do espaço interior onde o homem caminha e vive. O espaço interior é o grande protagonista e a essência da arquitetura e através dele compreenderemos as construções. Tal espaço não pode ser definido nas dimensões da pintura e da escultura. Porém, a experiência espacial não se dá apenas no espaço interno, mas se prolonga pela cidade através de ruas, praças, onde quer que o homem tenha criado espaços. Ou seja, as obras possuem dois espaços: os interiores, definidos pela obra arquitetônica e os exteriores ou urbanísticos. Sendo assim, podem-se obter excelentes obras arquitetônicas, mas péssimo espaço urbano e vice-versa. Para produzir o espaço é necessário determinar os eixos que o organizam. Há sete eixos que o constituem, sendo eles, Interior x Exterior; Privado x Comum; Construído x Não Construído; Artificial x Natural; Amplo x Restrito; Horizontal x Vertical; Geométrico x Informal. O Interior x Exterior constitui a noção do espaço mais importante para o homem, sendo tendência considerar o espaço interior como domínio da arquitetura e o exterior como domínio do urbanismo. São complementares, não existe um sem o outro. Espaço Privado x Espaço Comum, para diferenciá-los a noção fundamental que devemos ter é a que diz respeito aos diferentes usos