An Lise
Mãos dadas No poema, Drummond expõe a ideia de que não quer cantar algo que não existe, não quer dar falsas esperanças, nem mesmo entorpecer as pessoas. Ele não quer ficar na solidão porque o que lhe interessa é o tempo presente em que se acha inserido, e os companheiros para ele não compartilham da mesma ideia. Logo após ele faz um apelo de para que todos andem de mãos dadas, ou seja, vivam a dádiva do presente.
Congresso internacional do medo O poeta diz que o medo é o sentimento ou sensação predominante do ser humano, pois tudo que há na Terra faz medo, seja ele as instituições, as pessoas ou os lugares. Para ele o amor está escondido e não é manifesto provisoriamente e também um dia as pessoas morrerão de medo, nascerão sobre os seus túmulos flores amarelas, que porventura também é a cor que representa covardia.
Nosso tempo
Este poema fala sobre a forma como a poesia do autor aborda o seu tempo histórico e de cultura. Através de uma análise profunda, da metáfora e das marcas oratórias e estilísticas desse poema, mostra que o momento histórico que o poeta reproduz acarreta a alienação do homem, exigindo dele uma posição política. Ao comparar a forma de fazer o poema aos filmes de Chaplin, pela coesão de sua estrutura, pelo encadeamento preciso entre suas partes e pela coerência entre os diversos materiais que o compõem, nos faz ver o trabalho "do operário-artesão-artista" com a função que parece ser a de restaurar simbolicamente a união dos homens no mundo capitalista, consumista e fragmentado.
O elefante Em O elefante, o poeta aborda a temática da convivência social, a cria- cão que parece ser incompleta de um criador que no caso é um humano, transformando materiais insuficientes em um animal defeituoso. Na parte social o elefante é como aqueles que são excluídos pela maioria, que não têm vez e nem chamam atenção, mas ele apresenta uma