An Lise Da Obra O Auto Da Barca Do Inferno De Gil Vicente

753 palavras 4 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA – EAD

CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS E ESPANHOL
DISCIPLINA: LITERATURA PORTUGUESA I
PROFESSORA. DRA. ANGELA GUIDA ACADÊMICA: CÍCERA MARIA FRANÇA BARBIER
POLO: MIRANDA/MS

Atividade II – Análise da peça teatral Auto da barca do Inferno de Gil Vicente. O Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente faz parte de uma trilogia chamada Autos da Barca da Glória, do inferno e do purgatório e foi escrita entre a passagem da Idade Média para a Idade Moderna. A palavra “auto” , originou-se na Idade Média e advém de uma pequena peça teatral de cunho religioso, depois, com o passar do tempo, tornou-se popular. Gil Vicente escreveu a obra com apenas um ato, dividido em várias cenas e a linguagem empregada é a coloquial, do cotidiano, pois observamos isso quando acontece o diálogo entre o diabo, o anjo e os personagens.Gil Vicente é uma figura católica e não defende o catolicismo hipócrita como alguns faziam na época. Observa-se pela característica do enredo que a obra em análise foi criada há mais de quinhentos anos, e já retratava problemas do mundo atual. Percebemos que a mesma apresenta uma encenação do juízo final, que na época do Cristianismo isso era muito evidenciado na igreja católica. Na obra Vicentina percebemos que há valores das duas épocas, da Idade Média e da Moderna, voltada para a figura de Deus, que é uma particularidade medieval. Através dessa linguagem apresentada podemos reconhecer a posição social de cada um, como o judeu, um frade, a feiticeira, o tolo, o juiz, um fidalgo, que representa a nobreza, todos os personagens mortos, cujo desfecho se encerram as almas no céu ou no inferno. Na obra aparecem duas barcas, uma com destino ao céu e a outra ao inferno, assim, a mesma representa de forma satírica e com forte apelo moral o juízo final. Os comandantes da barca, um anjo e um diabo aguardam os mortos, para

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