Amputados

1) Introdução
Podemos definir o termo amputação como sendo a retirada, geralmente cirúrgica, total ou parcial de um membro ( CARVALHO, 2003).
A amputação deve ser considerada não como o fim de alguma coisa, mais sim como o principio de uma nova fase que, se por um lado mutilou a imagem corporal , por outro eliminou o perigo de perder a vida, dando alivio a um sofrimento intolerável (LIANZA,1995).
Entre as doenças que podem causar amputações, as mais frequentes são as isquêmicas, as infecciosas e as neoplásicas (PEDRINELLI, 2004).
O membro residual de amputação é denominado coto. Este é considerado um novo membro, sendo responsável pelo controle da prótese ortostatismo e a deambulação (CARVALLHO,2003).
A amputação pode ser considerada como um tipo de cirurgia reconstrutora. Ela é empregada para aliviar sintomas, melhorar a função e salvar ou melhorar a qualidade de vida do paciente. O local da amputação é determinado por dois fatores: circulação na parte amputada e a utilidade funcional ( SMELTZER,2002).
As amputações iniciam-se com um estudo cuidadoso das condições de permeabilidade vascular no nível da amputação e uma inspeção detalhada dos tecidos lesados. Um bom coto deve ser firme, sem aderências cicatriciais, contraturas articulares ou neuromas, porém isto dependera de alguns procedimentos realizados durante a cirurgia(CARVALHO).
As amputações geralmente ocorrem por indicação eletiva ou de urgência. As indicações eletivas são para pacientes portadores de sequelas ou processos mórbidos, visa melhorar as condições de vida do paciente. Já as amputações de urgência são indicadas em casos graves, como por exemplo, os grandes traumas, neoplasias em estágios avançados ou sepses, os quais trazem riscos a vida do pacientes (CARVALHO, 2003).

2) NÍVEIS DE AMPUTAÇÕES
O membro residual de amputação é denominado coto. O coto de amputação, agora com um novo membro, é o responsável pelo controle da prótese durante o ortostatismo e a deambulação.