Amor

Amor e sexo na sociedade contemporânea.
Enviado por LUIZ CLAUDIO TONCHIS
Autor:
Luiz Claudio Tonchis

As formas que as interações sexuais e amorosas se configuram são diferentes no tempo e no espaço. Os comportamentos se dão de formas diferentes, dependendo do tempo e da cultura ao longo da história da humanidade. As mudanças que vêm acontecendo no amor e na sexualidade ao longo da modernidade resultaram em transformações radicais na intimidade e na vida pessoal dos indivíduos. Nesse processo, a chamada revolução sexual e a emancipação feminina tiveram um papel fundamental. Atualmente, nas condições sociais, culturais e econômicas em que vivemos, as interações amorosas são muito mais democráticas, abertas e liberais. No entanto, o fenômeno social capitalista interfere negativamente na forma que as relações afetivas se dão, tudo é passageiro, frágil e inconstante.
Pois bem, sendo o amor e o sexo necessidades da natureza humana ambos serão sempre desejados, ou seja, geralmente ninguém quer viver na solidão por muito tempo e por razões muito simples: o amor nos faz bem, humaniza-nos, é um alimento para a alma, talvez uma vida sem amar não seja digna de ser vivida. Viver sem amar produz angústia e a sua idealização é o amor perfeito, além do tempo, puro e verdadeiro. O paradoxo na atualidade é que os relacionamentos amorosos estão cada vez mais descartáveis e as escolhas, mais difíceis, apesar das facilidades comunicacionais e de uma maior disponibilidade de parceiros.
Não podemos confundir sexo com amor, sexo é uma coisa, amor é outra, apesar estarem intimamente conectados. O amor é metafísico – coisa de alma, nós o captamos pelo mundo das ideias, ou melhor, é pura reflexão. Já o sexo é sensação, puramente físico. O prazer proporcionado pelo sexo é diferente do prazer do amor. Não podemos negar que o sexo entre dois seres que se amam é muito mais prazeroso. Quando as dimensões corpo e alma se completam atingimos a realização plena. Os critérios para a