Amor sem fronteiras

“Amor sem fronteiras” fala sobre uma mulher americana chamada Sarah Jordan que leva uma vida de mimos na Inglaterra de 1984. Mas tudo muda quando o Dr. Nick Callhahan invade um baile beneficente (que gera grande polêmica, pois eram eventos caríssimos em que o dinheiro para a solidariedade era normalmente gasto para pagamento desses próprios eventos) e faz um apelo em nome das crianças que ele cuida na África. Sarah se sente atraída pelo Nick e pela sua causa, então decide ajudar. Troca o conforto pela realidade da África, Camboja e Chechênia para poder trabalhar como voluntária ao lado do médico e entrar numa paixão pela vida e sua realidade.
A parte que mais me marcou no filme foi quando a Sarah chegou à Etiópia, e, quando estava dentro do caminhão, passou por uma cena chocante: Um bebê totalmente desnutrido, à beira da morte, e um urubu do lado, picando o bebê como se ele já estivesse morto. Ela correu para ajudá-lo e acolhê-lo assim que o viu, e com a sua ajuda no abrigo, o bebê conseguiu sobreviver. Foi uma cena que realmente me mostrou o quão precária é a vida nesses países, e as coisas que eles convivem todos os dias, se transformando, infelizmente, em uma cena comum. Eles sofrem tanto, que nós mesmos não somos capazes de imaginar o quanto.
O filme mostra a triste realidade dos países subdesenvolvidos pobres no mundo e que enfrentam muitos obstáculos para se desenvolver. O sofrimento que eles passam todos os dias com a fome, sede, doenças e carentes de saneamento básico são mostrados na Etiópia. Há também em outros a violência e a corrupção como na Chechénia e no Camboja, piorando cada vez mais a situação do país. As pessoas vivem a beira da morte, com o risco de morrerem todos os dias, seja de fome ou na guerra. São países que foram muito explorados no passado e hoje sofrem as consequências disso, fazendo com que precisem muito da nossa ajuda, o máximo possível.
Comparando com a nossa realidade no Brasil, podemos dizer que não é tão diferente assim. No