Amonites e belemnites
As amonites eram animais marinhos, que ocupavam o nicho ecológico das atuais lulas. Tinham dimensões muito variáveis, desde alguns centímetros a um metro de diâmetro. O animal vivia dentro de uma concha espiralada de natureza carbonatada, semelhante à dos Nautilus atuais.
As conchas de amonite são um tipo comum de fóssil em formações marinhas do Mesozoico. Em estratigrafia, as amonites são consideradas excelentes fósseis de idade.
As amonites viviam no meio aquático e eram carnívoras, usavam os seus tentáculos como pés para se deslocarem
Há evidências de diferença na morfologia entre os sexos nos fósseis de amonites, sendo as conchas dos machos, em geral, menores e mais ornamentadas que a das fêmeas. Estes exemplos, evidentes por exemplo no género Kosmoceras, foram classificados de início como espécies e mesmo géneros diferentes, mas a inexistência de formas intermédias, a sobreposição espácio-temporal dos achados e a proporção entre formas macho e formas fêmea, suportam a hipótese de dimorfismo sexual.
Os belemnites (em latim: Belemnoidea) eram animais carnívoros que possuíam um corpo suave ao redor de uma concha interna. Eles viviam na água e eram muito semelhantes as lulas atuais.
Os belemnites surgiram no período Carbonífero como resultado de um longo processo de evolução. Eram eficientes caçadores de peixes pequenos e outros animais marinhos de pequeno porte, os belemnites usavam os seus tentáculos para agarrar as presas, e então as comiam com as suas mandíbulas em forma de bico. Ao contrário da lula moderna, eles tinham ganchos no lugar de ventosas.
Os belemnites foram mais comuns do início do período Jurássico até o fim do período Cretáceo, quando