Ameaça ou oportunidade?

Ameaça ou oportunidade?

O livro "A ética é possível num mundo de consumidores?" nos faz pensar sobre o esforço para compreender o mundo. E também fala que para encontrar novas formas e adequadas de pensar em, sobre e para o mundo em que vivemos, e de se fazer o mesmo em relação a nossas vidas neste mundo. Precisamos desesperadamente de um quadro que acomode e organize nossas experiências, permitindo, perceber sua lógica e ler sua mensagem, até agora ocultas, ilegíveis ou suscetíveis de leituras errôneas.
Uma tentativa de captar a forma de um movimento, um que, de forma de um movimento, um universo que, de forma enervante, muda mais depressa que nossa capacidade, nossos modos de pensar e falar sobre ele de nos adaptar. O raciocínio é infalível, mesmo que não seja exatamente lógico, e é por isso que muitos de nós inúmeras vezes recorremos a ele, não tanto para resolver problemas desconcertantes, mas para sermos absolvidos da obrigação de nos preocupar com eles.
Como qualquer antropólogo poderá dizer todas as culturas conhecidas, em geral, ligam direitos e deveres individuais e normas de reprocidade a áreas destacadas nos mapas mentais de parentesco, mesmo que o conteúdo substantivo desses direitos e deveres varie consideravelmente de uma cultura para outra, e essa variação constitua uma das principais razões para vê-las como culturas diferentes.
Em todos os lugares, os laços inter-humanos, sejam herdados ou ligados ao curso das interações atuais, estão perdendo suas antigas proteções institucionais, cada vez mais vistas como constrangimentos irritantes e insuportáveis para a liberdade de escolha e autoafirmação individuais. Liberados de sua estrutura institucional, os laços humanos tornam-se tênues e delicados, facilmente quebráveis e com frequência efêmeros.
A lógica é voltada para o desenvolvimento de "políticas capazes de perseguir e alcançar os mercados globais", supomos o que precisa ser feito mas não temos como saber de que modo e com que forma