Amandinha

Era Vargas
Enquanto ocorria na Europa a Segunda Guerra Mundial, o Brasil vivia mudanças políticas, sociais e econômicas. No início o Brasil tentou ficar de fora da guerra, porém isso não durou muito tempo. Após o ataque a base naval de Pearl Harbor, em 1942 os países da América Latina se reuniram e romperam as relações com a Espanha, Itália e o Japão. As ligações entre o Brasil e os EUA consolidaram-se ainda mais quando assinaram o acordo que permitia a utilização das costas nordestinas como base aeronavais pelo EUA. O que fez com que o Brasil entrasse definitivamente na guerra foi o ataque dos alemães e italianos aos navios mercantes brasileiros, com o intuito de impedir o comércio entre o Brasil e os Estados Unidos. Em 1944 o Brasil enviou para a Europa mais de 25 mil soldados, formando a Força Expedicionária Brasileira (FEB) e a Força Aérea Brasileira (FAB), que eram comandadas por Mascarenhas de Morais. Por mais que as tropas estivessem despreparadas suas participações em conflitos foram importantes. A situação do Brasil era contraditória, enquanto os soldados lutavam pela liberdade e pela democracia de países Europeus, Vargas mantia no Brasil um governo com um regime completamente autoritário. Assim o governo proibiu os soldados de darem entrevistas e declarações públicas. Vargas não conseguiu contornar a situação em relação os protestos que surgiram em 1945, em relação a democracia e a liberdade no país. Formou-se um Congresso Nacional de Escritores que realizavam um manifesto exigindo democracia e liberdade de expressão. Getúlio teve que tornar-se mais flexível, concedeu a