Aluno
“Os planos diretores fracassaram não só em São Paulo, mas em todo o Brasil e América Latina. Fracassaram não só porque eram falhos, mas porque tomaram os desejos pela realidade”(Paul Singer 1995,177)
O texto aborda as diferenças entre o Plano diretor e o Zoneamento, que se confundem, mesmo ambos se distinguindo e se distanciando de meras inconseqüentes formalidades, a diferença de ambos têm grande importância.
O Plano diretor com freqüência e apresentado como um instrumento poderoso e muito mais abrangente que o Zoneamento ( o qual tem objetivos de natureza social e econômica ,se referindo ao uso do solo ,e em São Paulo se executa através de leis auto-aplicáveis).
Já o Plano diretor, abrangeria todos os problemas fundamentais de uma cidade, contendo propostas e não sugestões, sugestões todos estão livres a fazer quando quiserem. O Plano diretor deve conter propostas ( além de diagnósticos) de natureza social e econômica.
No entanto o Plano diretor, e visto como “o poderoso instrumento para solução de nossos problemas urbanos”, como se fosse um instrumento mágico a qual e atribuído todas as soluções efetivas vigentes, a imprensa ilustra a sua enorme importância. Algo interessante de citar e o fato de Plano diretor constar da Constituição Federal de 1988 como obrigatório que todas as cidades com mais de 20.000 habitantes.
Por muito a imprensa mostra o plano diretor como a “salvação da cidade”,talvez o discurso mais eloqüente já pronunciado sobre os poderes milagrosos do Plano diretor tenha sido uma matéria de uma pagina inteira, paga pela Prefeitura Municipal de São Paulo. A matéria dizia que toda a população paulistana ganha com o Plano Diretor, intitulada “Quem Ganha e Quem Perde Com o Plano Diretor”(FOLHA DE SÃO PAULO 2/07/2002), onde a ele são atribuídos méritos, que não são dele como o Projeto CEU e o Bilhete Único, formulado pela Secretaria da Educação , ou seja não havia a necessidade dele aparecer no