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Os Pré-Socráticos (ou "Os filósofos da natureza")

Quando aparecem, na Grécia antiga, por volta do século VI a.C., os primeiros filósofos de que se tem notícia, preponderava o mito como forma de conhecimento. Tudo era explicado a partir da ação de forças extraordinárias e sobre-humanas. A vontade de um deus, por ação ou omissão, era concebida como CAUSA dos acontecimentos do mundo natural.

Apesar de os relatos míticos constituírem uma COSMOGONIA, ou seja, uma explicação sobre a origem dos fenômenos naturais pela ação de forças superiores e mágicas, ele já possuía em sua estrutura interna elementos racionais, com os quais a filosofia nascente iria trabalhar. Essas histórias tratavam, dentre outras coisas, de questões sobre a origem e destino de tudo o que existia, pressupondo relações de CAUSA e EFEITO, todavia não explicavam os fenômenos em termos universais, mas como nascimento de algo específico, numa relação de pai para filho. Mesmo assim, essa forma de abordar a realidade evidenciava que “há algo de razão no mito, como há algo de mítico na razão”.

Mas os gregos não pensavam a NATUREZA como os modernos, ou seja, como algo organizado, que se comporta com certa regularidade e que é regido por leis. Eles pensavam em PHYSIS, enquanto semente, aquilo que brota por si mesmo.

Os filósofos Pré-Socráticos não acreditavam na CRIAÇÃO do cosmo. Para eles, existiria um elemento eterno (arché) que seria uma espécie de princípio ou fundamento de tudo o que existe. Ante a diversidade e multiplicidade do cosmo, subsistiria algo que funcionaria como regra do mundo, ou seja, que ditasse o comportamento da natureza de forma constante. Apesar de o conteúdo de suas idéias já terem sido, de certa forma, superados, a validade de suas especulações reside, principalmente, no ROMPIMENTO COM A EXPLICAÇÃO DIVINA DO COSMO ao procurarem, cada um a seu modo, explicar os fenômenos naturais usando a observação e a lógica.

Ocorre que subsistem apenas fragmentos do pensamento desses

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