Aloe Vera

ALOE VERA

1 INTRODUÇÃO

Segundo Seara (2009), a babosa é conhecida como Aloe vera (do latim Aloe, “amarga” e vera, “verdadeira”, que significa planta original e de gosto amargo. Essa planta é usada medicinalmente há muito tempo, possui origem africana, ela pertence à família das Liláceas, do gênero Aloe. Suas folhas são avantajadas e o interior é preenchido por uma substância viscosa (mucilagem) com ação cicatrizante, anti-inflamatória, antibacteriana, antifúngica e antivirótica, proporcionadas pela presença de antraquinonas como aloeína, barbaloína e isobarbaloína.
Se por um lado os brasileiros não estão familiarizados com o uso da babosa, além das tradicionais receitas caseiras para uso capilar; por outro, os europeus, os japoneses, os russos, os mexicanos e americanos, além de outros povos, usam a babosa corriqueiramente, inclusive como saladas, no Japão e no México. Nesses mesmos países, vários cientistas têm dedicado seu tempo na busca de descobertas ou confirmações dos poderes de cura da babosa para muitas enfermidades, principalmente aquelas de origem degenerativa, como é o caso do câncer, psoríase, leucemia e lúpus.
A babosa também é muito utilizada em indústrias de cosméticos, para produção de hidratantes e cremes, seu uso se consagrou empiricamente, em tradicionais chás caseiros, produtos de beleza e bebidas, de certa forma, isso se deve ao fácil cultivo da planta.
A extração do gel da babosa é um procedimento extremamente simples, consiste na retirada da casca, lavagem e trituração da polpa, alguns cuidados devem ser tomados, como utilizar o gel imediatamente após a extração para que suas substâncias não oxidem, e não deixar resíduos da casca juntos à polpa durante o processo homogeneização do gel, pois a casca possui substâncias que são tóxicas e podem causar alergia. Seu potencial curativo pode facilmente ser observado com a aplicação do gel