Almeida garrett

Almeida Garrett

João Baptista da Silva Leitão nasceu no Porto, em 1799. Com 19 anos acrescentou “Almeida Garrett” ao seu nome.
Em 1807 devido ás invasões francesas, a família de Garrett emigrou para os Açores, onde um tio dele, que era bispo, criou-o segundo uma educação clássica e religiosa. Entrou na Universidade de Direito em Coimbra. Em 1820 tornou-se o chefe dos estudantes liberais e viu impressa a sua primeira obra: um Hino Patriótico.
Em 1823, Garrett emigrou para a Inglaterra e devido á cultura Inglesa tornou-se um romântico, adoptando um novo estilo de escrita: conciliou a tradição e inovação, assimilando o verdadeiro espírito democrático.
Necessidades económicas obrigaram-no a partir para França. Em Paris sentiu saudades da sua pátria e publicou várias obras em louvor do seu país.
Em 1926 regressou a Portugal e criou o jornal Portugal onde expôs algumas das suas críticas, que lhe valeram 3 meses de prisão.
Em 1832, partiu para a Terceira integrado no Exército de D. Pedro IV. Apesar das viagens, instabilidades económicas e guerras, Garrett continuou sempre a escrever e a publicar as suas obras tanto em poesia como em prosa.
Em 1834 foi nomeado encarregado de negócios do Reino em Bruxelas. Em 1836 regressou da Bélgica e dirigiu o jornal O Português Constitucional. Foi nomeado deputado pelos Açores e encarregado de propor um plano para a fundação e organização do teatro nacional. Criou o Conservatório Geral de Arte Dramática, Inspecção-Geral dos Teatros e espectáculos Nacionais. Construiu o Teatro Nacional.
Garrett criou também, alguns dramas românticos com o objectivo de criar no público sentimentos de amor á Pátria e á Liberdade.
Em 1837 foi demitido do cargo de Inspector-Geral dos Teatros, mas continuou como deputado.
Mais tarde, entre 1842-46 e 1849-51, todas as obras de Garrett criticavam o regime cabralista (Costa Cabral) e as condições sociais do país.
Em 1851 foi nomeado Ministro dos Negócios Estrangeiros e recebeu o título de