Almeida Garret

Almeida Garret: Em busca das raízes nacionais.

O escritor Almeida Garret era relativamente conhecido quando deixou Portugal, ele participava com freqüência de acontecimentos políticos de 1820, quando varias de suas obras citadas à revolução ganharam reconhecimento. Ele esteve na França, Inglaterra e Alemanha países onde surgiu o romantismo onde observou influências que o levaram a lançar-se na nova estética. As obras de Garret contêm traços da tradição clássica, como o vocabulário culto, racionalismos formalismo, entre outros. Sua obra “camões” è fortemente marcada por essas influências. Preocupando com os rumos políticos, culturais e sociais de seu país, Garret ocupou cargos públicos, assumiu o compromisso de reconstruir o teatro português e empenhou-se em criar obras que resgatassem o espírito de nacionalidade do povo lusitano. Varias obras de Garret em verso e em prosa retrataram o Portugal contemporâneo ou o Portugal histórico bem ao gosto do vigente nacionalismo romântico. A poesia: O que é? O eu lírico no poema de Almeida Garret descreve a amada, audição, olfato, paladar e tato. Assim ele começa na primeira estrofe dizendo como ele a enxerga descrevendo-a através de comparações, comparando-a com as estrelas, as flores, etc. E assim segue enumerando cada sentido no restante do poema. E lendo o poema percebe-se que todos os sentidos são voltados a figura feminina, ele se torna insensível ao mundo exterior, ou seja, é cego, surdo e incapaz de sentir o toque, o cheiro ou o sabor de qualquer outro beleza se não a de sua amada. O poema é exagerado e erótico, apesar de não explicitar nenhum ato sexual. Envolve o leitor e o converte sobre a imagem da mulher, de uma forma bastante carnal. Fragmento poema da obra de “Folhas Caídas” e explicação. São belas- bem o sei, essas estrelas; Mil cores- divinais têm essas flores; Mas eu não tenho amor olhos