Allan Poe

FACULDADE DE FILOSOFIA CIÊNCIAS E LETRAS DE MACAÉ RECONHECIDA PELO DECRETO nº 81.904 – D.O.U. 11 774

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Macaé
Curso de Letras – Português/Inglês e Literatura

DISCIPLINA LITERATURA NORTE AMERICANA I

Por:
RODRIGO MATA MACEDO
(Letras – Português/Inglês)

Professora: Márcia Heloisa

Macaé.
Julho/2014.
Trabalho sobre o conto “A queda da Casa de Usher”
(Edgar Allan Poe)

No conto “A queda da Casa de Usher”, temos uma narração em 1ª pessoa onde o narrador personagem faz uso de uma multiplicidade de descrições, descrições estas, as quais perpassam toda a narrativa e ao mesmo tempo, fazem com que nós interlocutores mergulhemos em um mundo um tanto misterioso e, sobretudo, sombrio. O cenário descrito e palco dos acontecimentos narrados, embora seja bucólica, no entanto, pode-se dizer que estamos diante de uma realidade o tanto paradoxal, pois com certeza a simplicidade e naturalidade não são as mais adequadas características a lhe serem atribuídas, haja vista, que o ambiente e, especificamente, a Casa de Usher, é coberto ou totalmente tomado por uma atmosfera densa, mística... e se me permite dizer, não celestial. À medida que líamos o conto, fomos de certa forma compelidos a retomarmos algumas das reflexões, as quais foram evidenciadas em sala ao longo desse bimestre. Como, por exemplo, o medo ou o inevitável pavor que sentimos quando o sol se põe e a noite chega. Tememos a obscuridade porque temos uma visão limitada daquilo que possa estar em nossa frente, dos “objetos” que nos cercam, daquilo que para nós e desconhecido, e lidar com o que não conhecemos, nos causa insegurança, estranheza e, por conseguinte, se torna um tanto ameaçador. É por esta razão, que não somente por um recurso linguístico, mas também, e principalmente, tendo em vista a finalidade para a qual o gênero textual se propõe, o autor Edgar Allan Poe