Alimentos transgênicos

A biotecnologia tem avançado muito nos últimos anos, provocando diversas alterações no nosso cotidiano. Na década de 70, surgiu a técnica do DNA recombinante, um dos maiores feitos da engenharia genética, onde através da manipulação de bactérias os cientistas conseguiram realizar a produção de insulina humana com menor taxa de rejeição dentre a população diabética. Os alimentos geneticamente modificados são alimentos que sofreram manipulação genética, utilizando-se de genes de outras plantas e até mesmo de microrganismos, conferindo diversas características ao novo alimento, desde maior resistência a pragas, menor tempo de maturação, rendimento acima da média, dentre outros. Vários tipos de alimentos transgênicos foram criados, porém, apenas 3 tipos de OGM´s foram adotados em escala comercial, que são eles: • Transgênicos resistentes a um determinado tipo de agrotóxico. • Transgênicos com propriedades inseticidas • Transgênicos resultantes da combinação das duas características citadas acima Atualmente o Brasil é o segundo maior produtor de alimentos transgênicos do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Dentre os produtos geneticamente modificados cultivados no Brasil, a soja representa 71%, o milho 31%, e o algodão 16%. Os estados que adotaram tecnologia transgênica são: Rio grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Piauí, Maranhão e Tocantins.
5.1 Vantagens dos Transgênicos
A produção de alimentos transgênicos traz diversas vantagens em relação aos seus correspondentes naturais, graças à aquisição de características provenientes do DNA que foi combinado com o organismo através de manipulação. Dentre as vantagens, uma das que mais se destacam é o aumento do tempo de
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prateleira do produto, possibilitando um alimento com maior tempo de duração na prateleira e características mais vistosas, que atraem o consumidor. Outra vantagem é a diminuição ou eliminação do uso de