Alimentação: enteral/parenteral

INTRODUÇÃO A alimentação é de fundamental importância para preservar o estado nutricional do paciente, que deve ter garantido os nutrientes suficientes para sua plena recuperação. A suplementação da dieta com suplementos vitamínicos e minerais industrializados é, geralmente, necessária a fim de assegurar que o paciente que esteja recebendo dieta artesanal não adquira uma deficiência em nutrientes. Em relação à nutrição enteral, houve progresso importante nos últimos 30 anos. Houve avanços nas medidas de segurança do procedimento, como manter o paciente em decúbito elevado de 45º, diminuindo-se assim os riscos de aspiração de conteúdo digestivo para a árvore brônquica e de pneumonia. O desenvolvimento maior foi em relação às novas formulações de dieta. A nutrição parenteral, desde a sua utilização pela primeira vez de modo efetivo por Dudrick e Wilmore, em 1968, evoluiu bastante. Partindo de uma fase de euforia e utilização indiscriminada, houve no decorrer do tempo racionalização no uso da nutrição parenteral, tentando-se aperfeiçoar a relação custo-benefício. Atualmente, existem novas formulações de componentes, principalmente emulsões lipídicas, que estão ainda em estudos. A participação de uma equipe multidisciplinar acompanhando os pacientes é fundamental para a qualidade da assistência e as abordagens são realizadas por meio de visitas diárias ao paciente no leito para detecção das características específicas de cada paciente para dessa forma oferecer um atendimento personalizado e adequado a cada situação. As visitas leito a leito já acontecem diariamente para avaliação da aceitabilidade da dieta, realização do exame físico, avaliação laboratorial, e discussão do caso com o médico assistente.

ALIMENTAÇÃO ENTERAL É o alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou