alice

Antigamente as sociedades tribais não se separavam a pessoa de seu grupo, apesar de haver diferenças naturais. Já na época da reforma protestante, a ideia de individuo começou a ganhar força. Eles acreditavam que os indivíduos podiam se relacionar diretamente com Deus, sem a necessidade de intermediários institucionais como padres, bispos, cardeais ou sacerdotes de igrejas católicas. O que levava a compreensão de que o ser humano possuía a autonomia e a liberdade para decidir sobre sua vida.
Com o capitalismo e o pensamento liberal, a ideia de individualismo e individuo firmou-se definitivamente, colocando a felicidade humana como centro das atenções.
A socialização começa na família, passa pela escola e continua nos meios de comunicação e vai além, com o convívio com os moradores do bairro, os membros da igreja, o grupo que frequenta o clube ou participa das festas populares.
Desde o nascimento o individuo já possui os valores, normas, costumes e práticas sociais. Ele vive em sociedade por causa que todos falam a mesma língua, julgados por uma lei comum, usam a mesma moeda e possuem hábitos e história comuns de maneira com que o que é individual e o que é comum entrelaçam e formam o nosso dia-a-dia.
O individuo muitas vezes está condicionado à decisões e escolhas que ocorrem fora de seu alcance, em outros níveis da sociedade, como por exemplo na eleição, onde os candidatos já são pré-selecionados. Mas, as nossas decisões nos conduzem a diferentes direções na vida, sendo sempre resultado de escolhas individuais no contexto mais amplo que nos influencia. E estas decisões pode levar o individuo a construir uma trajetória de vida notável.
A história de uma sociedade é feita por todos os que nela vivem uns de modo obstinado a procura de seus objetivos, outros com menos intensidade, mas todos procurando resolver as questões que se apresentam em seu cotidiano, conforme seus interesses e seu poder de influir nas situações.
Há na sociedade as questões sociais que estão