Alfabetização para a vida

Alfabetização para a vida

Estar alfabetizado é, em tese, tornar o indivíduo capaz de ler, escrever e interpretar. Mas não podemos delimitar o processo de alfabetização a estes termos. É necessário ensinar a viver em sociedade como indivíduo, como ser coletivo. Neste prisma podemos dizer que apenas decodificar letras e números não significa alfabetizar!
A educação quando ensinada corretamente faz toda a diferença. Desde criança se aprende a respeitar o próximo na sua individualidade, a respeitar regras e a viver em uma sociedade com inúmeras diferenças.
O processo de alfabetização em uma escola não pode ser limitado apenas a transmitir o conteúdo de um plano de aula. É preciso ter consciência de que estamos tratando da formação de um ser quer será inserido na sociedade.
Na educação da escola velha com seus padrões rígidos de ensino, o professor apenas falava e cabia ao aluno simplesmente decorar. De certa forma havia a preocupação de inculcar no cidadão a necessidade de aprender a obedecer regras e a agir com respeito em qualquer situação. Havia um comprometimento não só com o processo de alfabetização propriamente dito, mas com a vida social do indivíduo.
Na escola nova, atual, existe uma liberdade maior que leva o aluno participar com trabalhos individuais ou em grupos, fazer comparações, expor seu ponto de vista e aprender também a interagir socialmente com os demais alunos.
Verificamos então que houve mudança nos padrões de modelo de ensino, mas o ponto principal que é a preocupação em educar indivíduos para o dia-a-dia continua sendo um dos focos principais da educação.
O processo de alfabetização tem se inovado a cada dia, tem-se buscado meios de despertar o interesse dos alunos de forma que estes participem ativamente deste processo e desenvolvam suas aptidões físicas e intelectuais. Este processo não se encerra no ambiente escolar, mas vai além dos muros da escola alcançando todos os níveis de convivência do aluno.
Portanto, alfabetizar vai além