Alfabetização de jovens e adultos

Alfabetização de jovens e adultos

O processo de construção da escrita é muito mais complexo do que se possa imaginar pois não é somente ensinar abecedário,as famílias silábicas ,etc.Vai muito além da habilidade do sujeito em somar pedaços de escrita.É preciso compreender como funciona a estrutura da língua e o modo como é usada em nossa sociedade.
Os conceitos de aprendizagem e de ensino mudaram desde a época que os professores foram alfabetizados .
Ferreiro e Teberosky afirmam que a aprendizagem não é simples acumulação de conhecimento mas sim uma ativa construção pessoal que cada sujeito realiza nos contextos que está inserido.
Cada um aprende de uma maneira ou seja o jeito como cada sujeito organiza e significa suas experiências são únicas.
No que se refere especificamente á alfabetização de jovens e adultos ,Emília Ferreiro e sua equipe realizaram em 1983 ,uma pesquisa na qual constatou que há semelhança entre o pensamento da criança e do adulto que não são alfabetizados do ponto de vista cognitivo a psicogênese da língua escrita ocorre de modo muito parecido entre as pessoas.
Com a psicogênese percebe-se que o sujeito pensa que para algo ser de ler e necessário ,que exista três letras no minimo,portanto ao apresentar letra por letra deixa o individuo completamente confuso.Ver o erro de forma reprovativa deve ser evitado, pois a partir do momento em que se admitiu que o conhecimento não é algo acabado, que sempre se pode aprender,que cada um é extremamente incompleto essa concepção de erro fica ultrapassada.
Muitos professores alfabetizadores de jovens e adultos lamentam porque não conseguem ensinar seus alunos a ler e a escrever e um dos motivos que a cultura escrita quando esses professores aprenderam a ler eram muitos diferentes dos dias de hoje quando a maioria desses professores foram alfabetizados ,tinham como base a epistemologia empirista que podia ser classificada conforme os métodos em sintética e analítica.
Hoje essas propostas estão