Aletropia

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Alotropia (do grego allos, outro, e tropos, maneira) foi um nomecunhado por Jöns Jacob Berzelius e que hoje designa a propriedade decertas substâncias de existir em diferentes modificações; as váriasformas são conhecidas como alotropos. Jons Jacob Berzelius, no entanto,usou o nome num sentido completamente diferente.
O fenômeno da alotropia consiste em que um elemento químico pode originar substâncias simples diferentes.
Alotropia é o fenômeno em que um mesmo elemento químico formasubstâncias simples diferentes. Estes elementos podem ser Oxigênio (O),Enxofre (S), Carbono (C) ou Fósforo (P).
São conhecidas quatro formas alotrópicas do carbono2 , além da amorfa: grafite, diamante, fulerenos e nanotubos. Em 22 de março de 2004 se anunciou a descoberta de uma quinta forma alotrópica: (nanoespumas) [1]. A forma amorfa é essencialmente grafite, porque não chega a adotar uma estrutura cristalina macroscópica. Esta é a forma presente na maioria dos carvões e na fuligem.

À pressão normal, o carbono adota a forma de grafite estando cada átomo unido a outros três em um plano composto de células hexagonais; neste estado, 3 elétrons se encontram em orbitais híbridos planos sp² e o quarto em um orbital p.

As duas formas de grafite conhecidas, alfa (hexagonal) e beta (romboédrica), apresentam propriedades físicas idênticas. Os grafites naturais contêm mais de 30% de forma beta, enquanto o grafite sintético contém unicamente a forma alfa. A forma alfa pode transformar-se em beta através de procedimentos mecânicos, e esta recristalizar-se na forma alfa por aquecimento acima de 1000 °C.

Estruturas alotrópicas do diamante e grafite.

Fulereno-C60.
Devido ao deslocamento dos elétrons do orbital pi, o grafite é condutor de eletricidade, propriedade que permite seu uso em processos de eletrólise. O material é frágil e as diferentes camadas, separadas por átomos intercalados, se encontram unidas por forças de Van der Waals, sendo relativamente fácil que umas deslizem

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