Aleitamento materno exclusivo em mulheres não primíparas

ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO EM MULHERES NÃO PRIMÍPARAS
EM PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO: PRESENÇA, TEMPO E SATISFAÇÃO.

Juliana Jordão Martins de Almeida; Jéssica Roberta Silva de Paula; Juliana Maria Carrazzone Borba

Introdução: É de conhecimento mundial que o alimento ideal para as crianças nos seus primeiros meses de vida é, sem dúvida, o leite materno. Ele reúne diversos benefícios dentre eles: nutricionais, imunológicos, cognitivos, sociais e até econômicos. Porém, é de grande importância que essa prática venha a acontecer ao longo de todo os primeiros 6 meses de vida (180 dias) do lactente – de acordo com a Organização Mundial da Saúde, sem que haja a introdução de qualquer outra substância (água, chá, suco e outros alimentos) para que tais benefícios sejam aproveitados em sua plenitude. Essa postura é o que chamamos de aleitamento materno exclusivo. Estudos demonstraram que crianças amamentadas exclusivamente ao seio são menos acometidas por doenças como diarreia e desidratação (Victória et al.). Vários fatores podem levar a um desmame precoce e consequentemente a um impacto no andamento do crescimento da criança. Dentre esses fatores temos: a presença de fissuras nas mamas gerando desconforto ao realizar a prática do aleitamento, a insegurança que é consequência muitas vezes da falta de informação, a variante de serem mães de primeiras viagens ou não e entre muitos outros fatores. Essa ultima é de grande importância para estudos, pois os números de mães que não são primíparas, ou seja, que já tiveram outros filhos, e que ainda não adotou a prática do aleitamento exclusivo, mostram resultados alarmantes.
Objetivos: O presente estudo teve como objetivo avaliar a relação da prática do aleitamento materno em filhos (os mais jovens) de mães não primíparas que frequentam um pré-natal de alto risco na cidade do Recife. Para as que promoveram, uma análise mais profunda sobre a prevalência dos 180 dias totais ou não e por fim a sua satisfação perante essa