Ai 5 - gestão geisel

Tinha por objetivo botar em prática o projeto de distensão, o qual contava com medidas de liberalização, controladas pelo Executivo Federal, com intuito de levar a revogação do AI-5, porém o projeto não foi elaborado totalmente para a redemocratização, mas sim, para que as Forças Armadas se retirassem do poder, o que seria desejável para Geisel e os Militares que faziam parte de seu governo, a distensão foi feita de tal modo que a saída dos militares do poder não afetassem a ordem vigente nem os interesses das classes dominantes. Com o afrouxamento do A1-5, a liberdade de propaganda que até então era inexistente passou a vigorar no país, nas eleições de 1974, que elegeram os governadores, foi permitido que todos os candidatos fizessem campanha televisionada. Porém antes da total extinção do AI-5 em 1978, Geisel viria a usá-lo por 4 vezes, para decretar a intervenção do governo federal na capital do Acre, para punir um juiz por escravidão, o governador de Pernambuco Wilson Campos acusado de corrupção e confiscar os bem de J Abdala por irregularidades administrativas.

Ato Institucional Número 5 foi o quinto decreto de uma série que foram emitidos pelo regime militar e é considerado o mais duro golpe na democracia, pois deu praticamente poderes absolutos ao governo. Fazendo uso deste, o Presidente poderia suspender os direitos políticos de qualquer cidadão brasileiro por 10 anos, manifestações de caráter popular eram proibidas, a censura foi imposta a jornais, livros e músicas.
Este Ato ainda estava em vigor no governo de Geisel, e uma das promessas dele era restaurar a democracia de uma maneira gradual e segura. Com isso surgiu o projeto de distensão, que contava com conjunto de medidas liberalizantes; porém este projeto não refletia a real crença na democracia e foi, na verdade, como uma saída para que as Forças Armadas se retirassem do poder.
Mas com esse projeto houve o enfraquecimento do AI-5,então a liberdade de propaganda voltou a vigorar no país, e