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Os excubitores foram fundados na Antiguidade Tardia pelo imperador Leão I, o Trácio (r. 457–474) cerca do ano 460 e incluíam 300 homens, muitos deles recrutados entre os guerreiros isaurianos, como parte da estratégia de Leão de contrabalançar a influência militar do magister militum Aspar e da grande influência germânica no exército bizantino.1 2 3 Ao contrário dos regimentos palacianos mais antigos, as escolas palatinas, que estavam sob o controle do magister officiorum e que acabariam por se degenerar em formações com funções essencialmente protocolares, os excubitores permaneceram por muito tempo como uma força de combate.4 5 6 Ao contrário das escolas que guarneciam toda a Trácia e Bitínia, os excubitores foram alojados no próprio palácio imperial e formaram praticamente a única guarnição de Constantinopla no século VI. Seu status elevado é ainda ilustrado pelo fato de que tanto oficiais como excubitores ordinários foram muitas vezes enviados para missões especiais, incluindo diplomáticas.7

Tremissis do imperador Justino I

Soldo do imperador Tibério II
A unidade era comandada pelo conde dos excubitores (em latim: comes excubitorum; em grego: κόμης τῶν ἐξκουβίτων/ἐξκουβιτόρων; transl.: komēs tōn exkoubitōn/exkoubitorōn) que, em virtude de sua proximidade com o imperador, tornou-se um oficial de grande importância nos séculos VI e VII.8 Este posto, do qual há registos até cerca de 680, foi geralmente ocupado por membros próximos à família imperial, muitas vezes herdeiros aparentes.4 Foi o apoio dos excubitores que garantiu a Justino I (r. 565–578), comandante da unidade na época da morte de Anastácio I Dicoro, sua elevação ao trono.9 Da mesma forma, Justino II (r. 568–578) contou com o apoio dos excubitores para a sua ascensão incontestada ao trono imperial; o seu conde, Tibério, era amigo íntimo do imperador, que tinha sido nomeado para o posto por intervenção de Justino. Tibério foi o braço direito do imperador durante seu reinado, e depois o

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