Adrs

Empresas brasileiras de capital aberto também podem listar suas ações no exterior. Isso é possível através dos chamados ADR´s (American Depositary Receipts), estabelecido em 1927 pelo banco JP Morgan. Hoje, além de um recurso para reforçar a liquidez das ações, coloca as empresas não americanas em uma posição de maior destaque na economia mundial. O primeiro programa de ADR foi estabelecido em 1927, pelo banco JP Morgan, para uma empresa britânica. Hoje, são mais de 1.800 empresas em cerca de 80 países. Os ADR’s são tratados de forma similiar a outros títulos norte-americanos, podendo representar tanto ações ordinárias quanto preferenciais.
Considerada uma ferramenta utilizada para captar recursos no exterior e/ou reforçar a liquidez das ações da companhia, os ADR’s são negociados em bolsa de valores, e nos mercados de balcão.
Para os investidores há a opção de converter seus ADR’s em ações da companhia, e negociá-las no país de origem da companhia ou vice–versa.
Existem diferentes tipos de American Depositary Receipt, os que são listados nas bolsas americanas ou os que são negociados no mercado de balcão:
Em 2006, os ADR’s brasileiros responderam pelo maior volume de negócios na NYSE com US$ 21 bilhões.
Portanto, os ADR’s constituem um instrumento de globalização financeira e podem trazer benefícios significativos às empresas emissoras, tornando-as mais visíveis na esfera financeira e em âmbito global. Assim, tornam possíveis a alguns investidores estrangeiros que são proibidos de comprar fora dos EUA, acessarem o mercado de grandes empresas internacionais. Do ponto de vista dos ADRs pode ser ainda mais interessante.
Como são títulos lastreados às ações negociadas aqui no Brasil, podemos observar as cotações dos ADRs lá fora para termos ideia de como será o pregão aqui no Brasil. Geralmente os movimentos dos preços dos ADRs lá fora são seguidos aqui no Brasil (afinal de contas, grande parte do nosso mercado é dominado pelos estrangeiros). Vale lembrar,