ADRONIZAÇÃO DA TÉCNICA DE PCR PARA DETECÇÃO DO DNA DE Trypanosoma cruzi E Trypanosoma rangeli COM OS INICIADORES S35 E S36 NO LABORATÓRIO DE BIOLOGIA MOLECULAR E BIOINFORMÁTICA DA Unoesc/JOAÇABA.

PADRONIZAÇÃO DA TÉCNICA DE PCR PARA DETECÇÃO DO DNA DE
Trypanosoma cruzi E Trypanosoma rangeli COM OS INICIADORES S35 E S36 NO
LABORATÓRIO DE BIOLOGIA MOLECULAR E BIOINFORMÁTICA DA
Unoesc/JOAÇABA.

RESUMO

O Trypanosoma cruzi, agente etiológico da “doença de Chagas”, é um protozoário flagelado, heteroxênico e eucarionte, pertencente ao reino Protista, ordem Kinetoplastida, caracterizada pela presença do cinetoplasto, uma mitocôndria única rica em DNA mitocondrial, o kDNA; e família Trypanosomatidae. Este parasito que infecta mamíferos silvestres, domésticos e também o homem, é encontrado nas Américas Central e do Sul. A sua distribuição geográfica é simpátrica a do Trypanosoma rangeli, podendo esta ser a causa de freqüentes infecções mistas por estes parasitos, dificultando assim o diagnóstico diferencial dos mesmos.
Atualmente a reação em cadeia da polimerase (PCR) tem sido utilizada como ferramenta fundamental para a identificação da infecção pelo Trypanosoma cruzi, pois esta apresenta vantagens sobre os demais métodos tradicionais empregados para o diagnóstico da doença de
Chagas. Distintos protocolos já foram descritos, direcionados para diferentes alvos do parasito, no entanto, são as moléculas de minicírculo do cinetoplasto (kDNA) que possuem as características consideradas como alvos ideais para amplificação pela PCR. Os minicírculos estão presentes em um elevado número de cópias na rede de DNA mitocondrial e cada molécula é constituída por quatro regiões conservadas que podem ser evidenciadas em todas as cepas e isolados do T. cruzi. Neste trabalho foi realizada a padronização da técnica de PCR para a detecção do DNA de Trypanosoma cruzi bem como, do Trypanosoma rangeli, com a utilização, para amplificação de ambos, do mesmo par de iniciadores, S35 e S36. O protocolo inicial utilizado foi o mesmo proposto VALLEJO et al., 1999, apud SANTOS et al., 1993, através do qual não obtivemos os resultados esperados. Foram então, realizadas