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1) Arnolfini e Van Eyck
Nascido em 1385 e falecido em 1441, o pintor Jan Van Eyck, originário de Maaseik, depois transformado em território belga, trabalhou na Holanda e em Bruges. Seu período de atuação coincide com o do renascentismo na Itália.

Os renascentistas buscavam ideais de beleza na representação de cenas religiosas e na representação do poder, com conquistas na organização do espaço visual na expressão dos corpos e dos rostos, na sugestão de uma ação em curso testemunhada e congelada pelo pintor (como depois ocorria com o ato fotográfico e a imobilização visual de um instante temporal)

Buscavam dramaticidade, legibilidade e verossimilhança, de modo a gerar um efeito de verdade para as imagens. Os quadros abaixo, de Giotto, no começo do século 14, e de Masaccio, no primeiro quarto do século 15, mostram essa conquista de mimetismo.

Jan Van Eyck começa a pintar em alguma medida consciente desses paradigmas, embora ao Norte da Itália, sobretudo nos países baixos, em Flandres, as matrizes e influências também foram outras, com preocupações distintas dos italianos.
O retrato do Casal Arnolfini, os italianos Giovanni di Nicolao e Giovanna Cenami, pintado em 1434 em óleo sobre madeira, é sua obra mais notável. Encontra-se na National Gallery, em Londres. O quadro é representativo da transição da pintura essencialmente religiosa para uma pintura de motivos burgueses, com personagens contemporâneos do pintor e um empenho em representar dados visíveis do presente.

Sem levar em consideração os “significados já excessivamente analisados dos quadros em diversos textos”, de modo produzir sentido para cada evidência (roupas, objetos, postura), desenvolva em até duas páginas um artigo sobre a obra.
Leve em consideração o contexto histórico e estético da pintura nos países baixos na primeira metade do século XV, de modo a marcar as diferenças em relação ao contexto italiano do Renascimento. Essa parte mais contextualizada deve começar o texto e ocupar metade