Administração

Usinas do conhecimento
09/01/2012
Revista Canamix | Depois que conheci as letras e aprendi um oficio, a minha vida se transformou , díz a baiana Josefina Neres Santos, 55 anos. Foi quando percebeu que pela educação poderia almejar um futuro diferente.

Ela mudou-se para Pontal, na região de Ribeirão Preto, SP, para trabalhar no corte de cana. Depois de muito empunhar o facão, conta com simplicidade que foi alfabetizada pela usina e fez o curso de corte e costura. "Agora quero continuar estudando, porque quero ter renda", conta dona Josefina, que participou de um projeto da Unica (Unido da Indústria da Cana-de-açúcar) voltado a capacitação de trabalhadores da comunidade - o Renovação Comunidade.

Bem mais nova que dona Josefina, Daniely Nicolau dos Reis, 20 anos, viu um novo mundo se descortinar na sua vida depois que participou de um projeto de formação desenvolvido pela Usina Equipav, do Grupo Renuka do Brasil - o Formare.

"Tinha 17 anos, quando aceitei participar do projeto de desenvolvimento de pessoas. Aprendi multas coisas novas, válidas para a minha vida pessoal e profissional E acabou sendo a minha porta de entrada na Equipav”, conta Daniely, que mora em Lins, SP. "Nunca tinha imaginado "trabalhar numa empresa grande, multinacional mas agora isso foi possível por que encontrei educadores na usma que me mostraram que eu poderia enxergar novos horizontes", diz.

Hoje Daniely e analista Administrativa de RH e já cursa a faculdade de Administração de Empresas. Atingiu outra qualidade de vida. “Consegui comprar computador, tenho TV a cabo, internet, vou agora lazer inglês”, comemora. Para ela, a oportunidade que a usina ofereceu de conhecer outras possibilidades de conhecimento e trabalho “mudou o rumo do dia a dia”.

De idades e localidades diferentes, Josefina e Daniely têm em comum o desejo de buscar a partir da educação um novo norte a vida. E encontraram em dois projetos do setor sucroenergético a oportunidade que precisavam. Assim