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De acordo com o Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), o Planeta já vem há anos sofrendo mudanças negativas e degradantes para o meio ambiente, no entanto isso tem piorado e medidas para reverter essa situação devem ser tomadas com urgência.
O relatório atualizado aponta que o mundo está esquentando, e que a maior causa do aquecimento global está relacionada ao envolvimento humano. Este aquecimento já representou um aumento de 0,85 graus Celsius entre 1880 e 2012. Apesar de a previsão ter diminuído esses números já representam grandes riscos ao meio ambiente, pois, de acordo com pesquisadores, é provável que a cobertura de gelo do ártico continue a diminuir até o final do século. Nos verões, essa cobertura pode perder entre 43% e 94% de sua área.
Após avaliações sobre emissões de gases, o IPCC fez previsões de que até 2100 a temperatura no planeta pode aumentar entre 0,3 ºC e 1,7 ºC (no cenário mais brando, com menos emissões e com implantação de políticas climáticas) e entre 2,6 ºC 4,8 ºC se não houver controle do lançamento de gases-estufa.
Um ponto considerado polêmico do documento é o chamado "hiato" da mudança climática, que, de certo modo, é uma contradição, pois o documento afirma que o planeta está cada vez mais quente, mas que por outro lado houve uma “desaceleração” no aumento da temperatura global entre 1998 e 2012. Este fato mostrou que não houve um aumento linear da temperatura, porém isso não significa uma mudança de curso no aquecimento do planeta.
Além das temperaturas terem subido, outro problema que vem ocorrendo é o aumento no nível do mar, que através de previsões expostas neste relatório, pode-se constatar que este aumento deve ficar entre 26 e 82 centímetros até 2100.
Tais mudanças climáticas trazem consigo uma enorme concentração de chuvas em determinadas regiões, e a falta da mesma em outras. No Brasil, por exemplo, isto acarreta em grandes enchentes na região Sudeste e rigorosas secas no Nordeste.