Administração
Cíntia Farias
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Administração Ambiental
09/02/09
RESUMO:
Neste artigo busca-se refletir sobre a influência da responsabilidade social nas ações das empresas. A teoria da delimitação dos sistemas sociais de Ramos (1989) é base para tal reflexão. A responsabilidade social corporativa é justificada e defendida, tanto pelas empresas, sociedade e Estado, como um fenômeno que delimita as ações empresariais. No entanto, argumenta-se que ao invés de delimitar as ações, a responsabilidade social pode acabar por ampliar o poder das empresas. O objetivo desse artigo é refletir sobre a ética, moral e a responsabilidade nas empresas, no sentido de motivar as ações para a prática do bem.
PALAVRAS-CHAVE:
Delimitação dos sistemas sociais, ética, responsabilidade social corporativa, paradigma econômico, paradigma paraeconômico.
INTRODUÇÃO:
O cotidiano da humanidade mais do que nunca está constituído por organizações, que representam um esforço coletivo para se atingir determinados fins. As organizações são parte integrante da sociedade.
A ética é na verdade como a educação de nosso caráter, temperamento ou vontade pela razão, em busca de uma vida justa, bela e feliz, que estamos destinados por natureza. Traduzindo o processo consciente ou intuitivo que nos ajuda a escolher entre vícios e virtudes, entre o bem e o mal, entre o justo e o injusto. É a predisposição habitual e firme, fundamentada na inteligência e na vontade, de fazer o bem. Ser ético, portanto, é buscar sempre o bem, combater vícios e fraquezas, cultivar virtudes, proteger e preservar a vida e a natureza.
Pode-se citar, dentre tantas: os hospitais, teatros, escolas, igrejas, universidades, prefeituras, clubes, empresas. Para Wood Jr. (2001, p. 181), “nós humanos cultivamos com estranha persistência o hábito de nos tornarmos vítimas das armadilhas que nós mesmos