Administração

Categoria: Outras
Enviado por: Sagahc 11 setembro 2013
Palavras: 900 | Páginas: 4
HELDSON LIMA CHAGAS PERLA OLIVEIRA PAULA
A Teoria Clássica do comércio internacional surgiu ainda durante a vigência do modelo econômico mercantilista, com as contribuições dos teóricos Adam Smith, em sua obra A Riqueza das Nações (1776), e David Ricardo com os Princípios da economia política e tributação (1817).
Baseada em diversos questionamentos acerca do modelo econômico da época, a Teoria Clássica surgiu com uma necessidade de explicar os fluxos do comércio internacional. E com a contribuição das críticas de David Hume, o qual dizia que a ideia mercantilista de acumulação de ouro e prata como recursos infinitos era uma prática insustentável, e Adam Smith, já com uma concepção liberal, criticava a intervenção protecionista do Estado no comércio internacional.
A Teoria Clássica, baseando-se nas concepções teóricas de Smith e Ricardo, está firmada na consideração de um único fator de produção - o trabalho, ou seja, considerava-se então o valor trabalho para mensurar o poder de produção e o custo dela. A Teoria Clássica do comércio internacional se divide basicamente em duas outras teorias, a teoria das vantagens absolutas – de Smith, e a teoria das vantagens comparativas – de Ricardo.
Na teoria das vantagens absolutas, segundo Gonçalves (2005), “o comércio internacional é determinado pelas diferenças absolutas na produtividade do trabalho” dos países. Seguindo essa ideia, Smith em sua obra discute acerca da divisão internacional do trabalho, onde cada país se concentraria na produção daquilo que fosse melhor (o melhor seria o mais barato para produzir – custo valor trabalho) e adquiriria aquele produto no qual tivesse uma produção menos eficiente em relação aos custos de trabalho.
Já na teoria das vantagens comparativas, em desacordo com Smith, Ricardo defende que um país possui vantagens quando a produção de um bem se baseia no custo de oportunidade em relação aos demais