Administração

Se o leitor quisesse ver três décadas da evolução do trabalho do conhecimento condensadas na carreira de uma única pessoa, a de Heidi McCulloch seria uma boa pedida. Munida de um diploma na área de humanas, McCulloch começou trabalhando no departamento de marketing de empresas. Depois, foi para uma agência de publicidade, onde virou uma prestadora externa de serviços para empresas como aquelas para as quais tinha trabalhado anteriormente. Depois de casar e ter filhos, se distanciou desse mundo e assumiu um desafio de empreendedorismo: restaurar e vender uma histórica hospedaria. - See more at: http://www.hbrbr.com.br/materia/terceira-onda-do-trabalho-virtual#sthash.gMsrCnbx.dpuf

No Brasil do baixo desemprego, a crise anunciada e alardeada é a do apagão de mão de obra qualificada. Em boa parte da ala rica do planeta, o problema é o desemprego crônico. Na China, a campanha para produzir engenheiros, universidades de primeira e patentes só cresce.
Hoje em dia, qualquer empresa globalizada vai ter de enfrentar, cedo ou tarde, uma realidade macroeconômica dessas. A solução, contudo, talvez esteja no plano micro, da empresa — como sugere o foco da Harvard Business Review deste mês, que explora o novo mundo do trabalho.
Já que a mão de obra qualificada e especializada é escassa em muitos lugares — inclusive por essas bandas —, o que fazer para que seja mais eficiente? Uma primeira resposta está no artigo “De grandes profissionais a grandes equipes”, do trio Michael Mankins, Alan Bird e James Root, da consultoria Bain & Company. A dica dos consultores? Se o projeto for de alta importância, junte os melhores cérebros da empresa e garanta que consigam trabalhar em equipe. Segundo os autores, a fórmula já rendeu frutos impressionantes, como o filme Toy Story, da Pixar, e o sistema operacional OS X, da Apple. Naturalmente, o artigo explica como lidar com o choque de egos e liderar uma turma desse calibre.
Outro artigo do foco — “Redefina o trabalho do conhecimento” —