Administração estratégica

Cinco forças de Porter e o Sistema Educacional Brasileiro

O sistema educacional Brasileiro tem mostrado ao logo dos anos, que existe uma lacuna entre as suas propostas filosóficas e metodológicas e a sua realidade em sala de aula, assim como os seus fins e realidade concreta.

De acordo com pesquisas e análises sobre o sistema educacional no Brasil, principalmente no ensino superior privado, nota-se um crescimento desde 1990 em matriculas no ensino superior. Transformando o setor num ambiente competitivo, com direito a identificação de segmentos de cliente, as características dos principais concorrentes, tendências do mercado, oportunidades e ameaças.

Hoje as Instituições de Ensino Superior atuam com o objetivo de competir por alunos, lucro e aumento de market-share. Como comportamento empresarial, a educação pode ser considerada projeto de investimento (bem semi-público). O BNDES é umas das instituições que promove o programa de apoio a melhoria da qualidade de ensino, instituindo alguns pré-requisitos para o financiamento, incluindo parâmetros de desempenho mínimo nas avaliações no âmbito do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e aprovação do MEC.

Dentro das Cinco forças de Porter:

1. Rivalidade entre Concorrente: é alta. Salvo as IES públicas, as IES privadas são pioneiras na criação de novos cursos, buscam excelência de ensino e market-share. A briga está na competição por alunos matriculados e participação de mercado.

2. Ameaça de novos entrantes: é mediana, pois dentro do universo das IES existe a valorização da marca e pela qualidade do produto, que acaba restringindo as novas instituições, uma vez que o público procura por Instituições de renome e bem associadas ao mercado.

3. Poder de negociação compradores: os compradores alunos costumam avaliar uma serie de requisitos para escolha, além de renome da instituição, como localização, preço, grade de cursos disponíveis, qualidade do corpo docente, etc.