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OPÇÕES ESTRATÉGICAS
Os estudos relacionados à administração estratégica de grandes e pequenas empresas têm, em geral, adotado um de dois paradigmas predominantes na área: abordagens contingenciais que explicam a relação entre estrutura organizacional e estratégia, ou entre ambiente e estratégia, que definem o chamado paradigma da escolha estratégica (Child, 1972); e estudos sob a égide do determinismo ambiental, que minimiza o papel do administrador estratégico e tem sido chamado de paradigma da ecologia organizacional (Freeman e Boeker, 1984). Nesse cenário fica consistente explorar escolhas estratégicas através da avaliação do papel exercido pelas características pessoais de tomadores de decisão em empresas são fundamentais. Assim, avaliar as escolhas a serem tomadas muitas das vezes necessitam de mudanças a organização. Portanto características fundamentais para a tomada de decisões entre as opções de escolha consistem numa justificativa para este tipo de estudo na qual é particularmente forte no caso de pequenas empresas e grandes. Nesta linha, um aspecto que não tem sido explorado na literatura relacionada com administração estratégica de pequenas empresas é o potencial impacto do estilo cognitivo de seus dirigentes. Estilo cognitivo tem sido definido como diferenças individuais estáveis na preferência por modos de obter, de organizar e utilizar a informação na tomada de decisões (Kirton, 1976). A escolha de uma direção estratégica qualquer pode ser associada à avaliação que dirigentes fazem de seu ambiente competitivo. De fato, a maior parte da literatura sobre estratégia indica a necessidade de avaliar o ambiente competitivo como passo importante no processo de formulação estratégica (Porter, 1979a; Ansoff, 1987; Johson e Scholes, 1989). A avaliação do ambiente competitivo em uma pequena empresa é processo de busca e organização de informações ambientais em uma estrutura coerente que auxilie a tomada de decisão para a implementação no mercado