Aditivo de Lubrificante
BOMBAS CENTRÍFUGAS
Enio von Haehling Lima e Guilherme Vasconcellos Martins, Rev. 12/03/08
1 - INTRODUÇÃO:
O controle de processos envolvendo bombas centrífugas operando em rotação constante é tradicionalmente realizado pelo estrangulamento de uma válvula de controle posicionada na linha de descarga da bomba. Esta técnica é essencialmente desperdiçadora de energia na medida em que o fluxo da bomba, que gira em rotação nominal, é variado através de inserção de mais ou menos perda de carga (energia) no sistema. Outra importante modalidade de controle é a variação de rotação das bombas centrífugas, que já existe há muitos anos. As primeiras aplicações ocorreram em bombas acionadas por turbinas a vapor e motores a combustão interna, sendo que o controle era feito apenas de forma manual.
Com a evolução da eletrônica de potência chegamos aos conversores
(variadores) de freqüência integrados a controladores de processo que passaram a permitir a variação contínua da rotação dos motores elétricos assíncronos vinculada a variáveis de processo.
Isto viabilizou a retirada das válvulas de controle, passando o processo a ser regulado exclusivamente pela variação de rotação. O sucesso em alguns casos foi imediato, com ótimos resultados, tanto em economia de energia como em confiabilidade do processo como um todo. Entretanto em outros ocorreram insucessos caracterizados por instabilidades no bombeio, que apareciam em determinadas faixas do intervalo operacional, sem que os projetistas conseguissem explicar em detalhes tais fenômenos.
Estas instabilidades se caracterizam por vazão pulsante, errática ou ainda, nos piores casos, ausência de fluxo seguido de falha da bomba. Quase que invariavelmente culparam os inversores, retornando os controles às tradicionais e pouco eficientes válvulas de controle.
Um dos objetivos deste estudo foi pesquisar os motivos desses insucessos, identificando os casos