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370 palavras 2 páginas
A realidade de uma escola francesa nos é mostrada em sua integra. As locações são feitas numa escola real, com salas de aula, sala de professores, pátio, etc. O público dessa escola são adolescentes de 13 a 15 anos que se originaram não somente da França, como também da Ásia, América latina e África. O filme se baseia no livro homônimo de François Bégauden, e que no filme interpreta o professor François Marin, que tem como objetivo ensinar o idioma francês.

A critica especializada nos aponta como ponto forte do filme a linguagem.

Khoumba, negra, é uma aluna chamada de insolente por se recusar a atender uma ordem do professor.
Esmeralda, mestiça, que bate de frente com o professor e que participa do Conselho de Classe
Soyleumane, um garoto problemático que se indispõe com o professor e seus colegas.

A realidade francesa do filme mantém um distanciamento em relação ao Brasil, seja pelo xenofobismo exacerbado, contra imigrantes ou descendentes de ex-colônias, com a aceitação e até alguma simpatia por quem tenta assimilar a cultura francesa.

(Caso do Aluno Wei de origem chinesa, quando seu pai é preso por permanência ilegal em Paris e corre o rico de ser deportado para seu país de origem , o professores temem pela perda do aluno).

O ponto de contato do filme com o modelo de escola brasileira, está o conflito entre professor e alunos, que questionam e são agressivos, onde é comum o relato de desrespeito ao mestre.

O conflito do professor que para impor sua autoridade leva um aluno (Soyleumane) a Conselho de Disciplina, mesmo sabedor que este ato será irreversível e virá acarretar a expulsão dele e seu degredo e marginalização.

O filme nos leva a refletir sobre o papel do professor como condutor de destinos através do aprendizado, mas acima de tudo o poder que nos é entregue sobre destinos e vidas, devemos ter essa conscientização e não perder de vista o foco do que podemos e somos capazes, pois de nossas decisões dependerá o fim dos planos ou

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